Cliente Analista de Sistemas e Tecnologia
Buscando uma interação cada vez mais profunda com o mercado, num óbvio experimento de branding [Sem Logo também é cultura], há clientes que procuram esclarecer nossas pífias existências de operador de caixa com seu conhecimento atrevido e profundo das tecnologias mercadológicas atuais. Trocando em miúdos, esse é aquele que gosta de dar palpite na porcaria que chamamos singelamente de “sistema”.
- O que foi, tem algum problema no meu cartão?
- Nem, esse pinpad que é meio ruim mesmo =| *esfregando cartão de crédito furiosamente na máquina*
- Ahnn... O sistema daqui também é meio devagar né?
- É porque o mercado está cheio senhor, aí ocorre um congestionamento ¬¬
- No Big é mais rápido, acho que eles usam Linux lá... [é é, fiiica quieto]
- Humm sei não hein... aqui pronto passou o cartão de crédito brigado boa noite tchaaaaau próximo! =|
Cliente Filthy Rich
Esse não causa um ódio específico, apesar de muitas vezes ser arrogante. O grande problema com ele é que ele é PODRE de rico, e eu sou PODRE de invejoso. Alguns ganham, só de Vale Alimentação, 1000 reais. O DOBRO do meu salário só pra comprar a lingüiçinha e o chocolate suíço de todo mês. Nessas horas eu assumo uma carranca socialista e passo as compras enquanto reflito sobre a distribuição estapafúrdia de renda do mundo capitalista atual, limpando eventualmente a baba de raiva que escorre sem querer ao pensar naqueles malditos sentados em um escritório 5 horas por dia e ganhando 3 vezes mais.
Cliente FILHO DE UMA PUTA
O último da série. Esse mala, desgraçado, miserável, reúne as piores características dos outros tipos todos: é um grosso(a) mal-comido(a) dos infernos, não cumprimenta, não sorri, fica brabo se eu pergunto sobre o cartão Angeloni [“não tenho e não vou fazer nunca na minha vida!”], joga as coisas na esteira desordenadamente, reclama dos preços e das sacolas, paga em cheque, reclama da demora pra verificar a procedência do mesmo e diz que o mercado é uma porcaria. Finalmente, faz uma das coisas mais LAZARENTAS que uma pessoa pode fazer com um operador de caixa: FICA OLHANDO ENQUANTO EU EMBALO TODAS AS COMPRAS. Não existe NENHUM jeito de deixar um operador mais brabo do que este tipo de atitude mesquinha e desprezível. Esse por mim podia ser estuprado, chicoteado e jogado numa fogueira, acesa. Eu assistiria comendo pipoca com nescau.
E aqui chega ao fim essa série, onde todos puderam conhecer a fundo as situações que um pobre operador de caixa é obrigado a enfrentar. Se pá vou escrever uma sobre as loucuras de uma loja de celulares/assistência técnica, assim que vier inspiração...
Buscando uma interação cada vez mais profunda com o mercado, num óbvio experimento de branding [Sem Logo também é cultura], há clientes que procuram esclarecer nossas pífias existências de operador de caixa com seu conhecimento atrevido e profundo das tecnologias mercadológicas atuais. Trocando em miúdos, esse é aquele que gosta de dar palpite na porcaria que chamamos singelamente de “sistema”.
- O que foi, tem algum problema no meu cartão?
- Nem, esse pinpad que é meio ruim mesmo =| *esfregando cartão de crédito furiosamente na máquina*
- Ahnn... O sistema daqui também é meio devagar né?
- É porque o mercado está cheio senhor, aí ocorre um congestionamento ¬¬
- No Big é mais rápido, acho que eles usam Linux lá... [é é, fiiica quieto]
- Humm sei não hein... aqui pronto passou o cartão de crédito brigado boa noite tchaaaaau próximo! =|
Cliente Filthy Rich
Esse não causa um ódio específico, apesar de muitas vezes ser arrogante. O grande problema com ele é que ele é PODRE de rico, e eu sou PODRE de invejoso. Alguns ganham, só de Vale Alimentação, 1000 reais. O DOBRO do meu salário só pra comprar a lingüiçinha e o chocolate suíço de todo mês. Nessas horas eu assumo uma carranca socialista e passo as compras enquanto reflito sobre a distribuição estapafúrdia de renda do mundo capitalista atual, limpando eventualmente a baba de raiva que escorre sem querer ao pensar naqueles malditos sentados em um escritório 5 horas por dia e ganhando 3 vezes mais.
Cliente FILHO DE UMA PUTA
O último da série. Esse mala, desgraçado, miserável, reúne as piores características dos outros tipos todos: é um grosso(a) mal-comido(a) dos infernos, não cumprimenta, não sorri, fica brabo se eu pergunto sobre o cartão Angeloni [“não tenho e não vou fazer nunca na minha vida!”], joga as coisas na esteira desordenadamente, reclama dos preços e das sacolas, paga em cheque, reclama da demora pra verificar a procedência do mesmo e diz que o mercado é uma porcaria. Finalmente, faz uma das coisas mais LAZARENTAS que uma pessoa pode fazer com um operador de caixa: FICA OLHANDO ENQUANTO EU EMBALO TODAS AS COMPRAS. Não existe NENHUM jeito de deixar um operador mais brabo do que este tipo de atitude mesquinha e desprezível. Esse por mim podia ser estuprado, chicoteado e jogado numa fogueira, acesa. Eu assistiria comendo pipoca com nescau.
E aqui chega ao fim essa série, onde todos puderam conhecer a fundo as situações que um pobre operador de caixa é obrigado a enfrentar. Se pá vou escrever uma sobre as loucuras de uma loja de celulares/assistência técnica, assim que vier inspiração...
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